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13 de julho de 2008

Magia do iPhone está no software, diz analista

Hardware do novo iPhone é só parte da história e, na opinião dele, a menos interessante. “É evolucinário, mas não revolucionário”.

“No prazo, a Apple lançou hoje [11/6] o novo iPhone 3G e a atualização 2.0 do software do iPhone [de primeira geração] e do iPod Touch [sic]. Sobre as novidades: primeiro, o hardware. O hardware do novo iPhone 3G é muito bom, similar ao original e talvez ligeiramente mais espesso, mas segurá-lo na mão dá uma ótima impressão. A traseira de metal foi substituída por plástico, mas dá uma boa impressão e deve cair bem. As velocidades 3G são ótimas e impressionam, e os recursos GPS funcionam bem aqui onde estou, em North Jersey. O som é fantástico e notavelmente melhor que o dos aparelhos de primeira geração e, no geral, está entre os celulares de melhor som do mercado. É muito cedo para mim para falar da capacidade de carga da bateria, mas parece que passa em meu teste pessoal, que consiste em usar o aparelho em um dia bastante movimentado, com ligações e acesso a dados, sem recarga”, diz Michael Gartenberg, analista da firma de pesquisa de mercado Jupiter Research, em artigo publicado no blog da empresa.

Gartenberg prossegue dizendo que o detalhe da bateria ressalta o problema que geralmente ocorre com aparelhos de mão: quanto mais recursos recebem e quanto mais úteis se tornam, mais exigem de suas baterias. “Os primeiros recursos avançados dos celulares eram tão ruins que nem eram muito usados. Comece a usar muito seu celular para acessar redes 3G, fazer ligações e reproduzir mídia e veja que será um desafio fazer a bateria durar tanto quanto gostaria”.

Mas, para Gartenberg, o hardware do novo iPhone é só parte da história e, na opinião dele, a menos interessante. “É evolucinário, mas não revolucionário (como deveria ser). A verdadeira mágica está no novo software do iPhone 3G e que está disponível também para os aparelhos de primeira geração (assim como para o iPod Touch [sic]). Isso porque o iPhone agora é uma verdadeira plataforma de software. Já comentei no passado que todo mundo queria ser plataforma, pois plataformas são algo poderoso e geram receita. Mas as plataformas também tem um natural lado negativo. Os desenvolvedores geralmente não se interessam em desenvolver para uma plataforma até que haja uma sólida base de usuários (como milhões deles). Os fabricantes de aparelhos não conquistam essa base sem que haja aplicações de terceiros. A Apple quebrou esse ciclo, dando aos desenvolvedores uma base de milhões de aparelhos e os desenvolvedores responderam positivamente”.

Após abordar os aspectos do software que mais lhe chamaram a atenção, Gartenberg resume suas impressões dizendo: “O iPhone 3G mais que eliminou minhas reservas em relação à plataforma. Sim, seria bom se tivesse bateria removível, mas aprendi a viver com baterias seladas em meus anos como usuário de iPod. Sim, seria bom mais alguns perfis Bluetooth, mas quantos de vocês usam áudio Bluetooth para qualquer coisa que não seja fones sem fio? (…) E o copiar/colar? Quão difícil seria implementar isso? (Apesar de que a Microsoft demorou três gerações para fazê-lo em sua versão para smartphone do Windows Mobile)”.

Independente disso, diz Gartenberg, a Apple “agora está firmemente estabelecida como forte integrante do espaço dos celulares com uma poderosa combinação de plataforma, serviços e aparelhos, combinação essa dotada de uma sólida fundação para o crescimento”.

Mais detalhes no artigo completo de Gartenberg.

Fonte: AppleMania

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